sábado, 29 de novembro de 2008

De mãos dadas

Eu preciso de coisas simples. E de gente simples.

De quem não tem grandes ambições para provar para ninguém, além de si mesmo.

Porque a vaidade nada mais é do que o nosso reflexo nos olhos dos outros.

Sinto falta do contato sincero, despretensioso, casual.

Preciso daquela luz no olhar que as pessoas simples irradiam quando soltam um sorriso (justamente para as coisas mais banais).

 Ultimamente, tenho a impressão de que a gente complica muito as coisas. Todo mundo quer tirar vantagem de tudo. Provar que é melhor que o outro, sempre e no que quer que seja.

 Ao invés de fazer as coisas de modo natural, todo mundo interpreta, dramatiza as próprias dores. No fim, atacam uns aos outros antes de qualquer ofensa. A humanidade perdeu a confiança no próprio ser humano. Você e eu também. E sem confiança não há avanço.

Fernando Meirelles




Ele tem um riso no olhar e um brilho no sorriso.
Lindo de ver.

domingo, 23 de novembro de 2008

Pensando...

"Há sem dúvida quem ame o infinito, 
Há sem dúvida quem deseje o impossível, 
Há sem dúvida quem não queira nada 
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles: 
Porque eu amo infinitamente o finito, 
Porque eu desejo impossivelmente o possível, 
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser, 
Ou até se não puder ser..."

Álvaro de Campos