sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Mundinho meia boca
Na coletiva ele disse que não era pessimista, o mundo é que era péssimo.
Mas eu, tola, não quis acreditar.
Mas duvidar da verdade não faz com que as coisas mudem e no fim, realemente, de nada adiantou... O mundo pede o “Ordinary Journalism”.
Pede mesmo?!
Eu sou teimosa, me recuso a acreditar.
Quem pede? Leitor de web não gosta de ler?
Mas que porra é essa?
Se ninguém gostasse de ler na Internet não existiria milhares de weblogs, não haveria agência online!
Eu leio jornal na Web... Gosto do impresso, de circular em vermelho as coisas importantes, mas desculpa, não tenho tempo. Quando leio material impressa leio no metrô e tenho a impressão de que não seria confortável para as outras pessoas ter o meu jornal na fuça.
Mas não, você tem que ser mediano.
Desculpem, leitores, mas eu não achei o meu diploma no lixo e não foi para ser medíocre que eu me formei.
Mas na era do jornalismo de hoje, que serve apenas como um apelo para chamar as pessoas para consumirem, como uma muleta para a publicidade, acho que só me resta a literatura e o blog. Porque, pelo menos aqui, eu posso ser livre para me recusar à moda da frivolidade, que como Saramago disse está dominando o mundo moderno.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Crise na criação
sábado, 29 de novembro de 2008
De mãos dadas
Eu preciso de coisas simples. E de gente simples.
De quem não tem grandes ambições para provar para ninguém, além de si mesmo.
Porque a vaidade nada mais é do que o nosso reflexo nos olhos dos outros.
Sinto falta do contato sincero, despretensioso, casual.
Preciso daquela luz no olhar que as pessoas simples irradiam quando soltam um sorriso (justamente para as coisas mais banais).
